terça-feira, 29 de julho de 2008

receitas de nossos cablocos

EFEITOS DAS ERVAS MEDICINAIS · Adstringentes – Contração dos tecidos, detendo hemorragias e diarréias. · Antiespasmódicos – Acalmam o sistema nervoso.· Depurativos – Purificam o sangue e combatem todas as impurezas, expulsando do organismo as toxinas. · Diaforéticos – Aumentam a transpiração e provocam o suor. · Diuréticos – Agem favoravelmente sobre os rins e aumentam a produção de urina. · Emolientes – Têm efeito dissolvente, amolecendo os tecidos ou qualquer parte do organismo endurecido por abscessos, úlceras, furúnculos, golpes e inflamações. · Estimulantes – Produzem ações vivificantes no corpo, regularizando o funcionamento de todo o organismo. · Estomacais – Combatem os males do estômago. · Sedantes – Acalmam dores e qualquer excitação nervosa. · Vermífugos – Combatem lombrigas e outros parasitas intestinais. UNGÜENTOS EXTRATOS ÓLEOS XAROPES CHÁS BANHOS GARGAREJOS · LAVAGENS Também conhecidas como enemas ou clisteres, são feitas para eliminar restos de resíduos alimentares acumulados nos intestinos. De preferência, devem ser feitas com água de malva, cavalinha ou camomila, pois o efeito será mais refrescante, purificador e curativo. Essas ervas devem ser fervidas durante três minutos, em dois litros de água, depois coadas e esfriadas um pouco. A água deve ser colocada num irrigador, num local elevado para que o líquido possa circular facilmente ao ser injetado no reto do paciente, através de uma mangueira. É aconselhável massagens no ventre após qualquer lavagem intestinal. · UNGÜENTOS Na antiguidade, eram preparados para perfumar o corpo de reis e rainhas. É a Mistura de ervas ou suco de ervas com uma substância gordurosa, vaselina ou lanolina, por exemplo, ou ainda gordura de porco. Indicado para uso externo. · EXTRATOS Resultado da mistura dissolvida de substâncias animais ou vegetais, evaporando-se até a consistência desejada, para ser consumido. · ÓLEOS Substâncias gordurosas de origem vegetal ou animal, derretidas em baixa temperatura. Também para uso externo, servem para combater diversos males, além de proporcionar uma sensação refrescante à pele. · XAROPES Tipo de medicamento natural mais comum e consumido, consistindo numa solução concentrada de açúcar, água e ervas medicinais misturadas. De fácil preparo, é indicado para quase todos os tipos de doenças. · CHÁS Podem ser feitos através de infusões, tisanas, cozimento ou maceração, e têm praticamente o mesmo tipo de cura dos xaropes. De preferência, os chás medicinais devem ser servidos com uma fatia de limão ou de laranja, com alguns cravos ou pedacinhos de canela. · BANHOS Existem três tipos: quente, frio ou de vapor, e devem ser usadas ervas como eucalipto e camomila, que tem efeito calmante e sedativo. Ideais para várias doenças, desde febres até inflamações genitais. · GARGAREJOS Podem ser preparados através de infusões, tisanas, cozimento ou maceração. Após o gargarejo, evite a ingestão de alimentos, inclusive líquidos, por , pelo menos uma hora. Preparação dos medicamentos naturais AQUOSOS EXTRATIVOS ÁCIDOS TISANAS TINTURAS VINHOS MEDICIANAIS COMPRESSAS · SUCOS Todo e qualquer líquido contido nas plantas, seja qual for a sua natureza. Dividem-se em dois tipos: AQUOSOS EXTRATIVOS Retirados geralmente das folhas de plantas herbáceas, podem ser usados puros ou entrar no preparo de extratos e xaropes. São obtidos por espremeção e clarificados através de filtração: os sucos aquosos extrativos devem ser preparados exatamente no momento da utilização. ÁCIDOS Procedem dos frutos e caracterizam-se pela presença de um ácido, quase sempre livre ( ácido málico, cítrico e, às vezes, os dois reunidos). Para se extrair o sumo deve-se despedaçar as frutas nas mãos, passá-las depois por peneiras e prensar os resíduos. Após serem filtradas em tecido de algodão podem, então, ser conservadas. Quando os sucos são viscosos, como os extraídos de cerejas, romãs, framboesas ou groselhas, é necessário deixá-los fermentar de um a dois dias. No caso de limões e laranjas, a casca e as sementes devem ser retiradas antes. Os sucos ácidos devem ser tomados puros, diluídos em água ou empregados no preparo de xaropes. · TISANAS Termo aplicado às soluções, macerações, infusões e decocções. Agregadas à xaropes,tinturas, extratos ou outros ingredientes, passam a se chamar poções. · TINTURAS Designa o álcool – totalmente puro – onde foram dissolvidos os princípios ativos das plantas. Para o preparo de tinturas deve-se secar e dividir as partes das plantas a serem mergulhadas no álcool, de dois a seis dias. Após a obtenção da tintura, ela deve ser administrada em pequenas doses – 20 a 25 gotas – puras ou misturadas em poções. Externamente, podem ser utilizadas em maior quantidade. · VINHOS MEDICIANAIS Misturas onde as substâncias vegetais sofrem a ação dissolvente do vinho, que deve ser puro. Os vinhos medicinais têm todas as vantagens das tisanas e das tinturas, uma vez que os diferentes princípios contidos no vegetal podem ser dissolvidos pela sua água e seu álcool. A preparação é muito simples, bastando macerar os vegetais-depois de bem limpos, picados e molhados em álcool no vinho, durante alguns dias, filtrar o líquido e conservá-lo em local fresco. Quando os vegetais são ricos em princípios facilmente alteráveis, devem ser utilizados vinhos com alto teor alcoólico. Caso seja necessário dissolver princípios tônicos ou adstringentes, usa-se vinhos tintos. O vinho branco é o recomendado para preparações diuréticas. · COMPRESSAS Podem ser feitas de duas formas: FRIAS Muito usadas no combate às febres, produzem efeitos dissolventes, eliminatórios e calmantes, estimulando a circulação do sangue e proporcionando um sono tranqüilo ao enfermo. Para fazê-las, basta mergulhar um pano limpo ou uma toalha grande em água fria. Enxuga-se e dobra-se o pano várias vezes, de maneira que a compressa fique bem grossa e sirva para cobrir a região do ventre. Deve ser trocada a cada 15 minutos, aproximadamente, de acordo com o calor interno da pessoa. Se a febre não for muito intensa, pode ser deixada por mais tempo. QUENTES Esse tipo de compressa é excelente para os casos de bronquite, tosse convulsiva, asma, circulação deficiente do sangue e anemias. O método de preparo é o mesmo da fria, tomando-se o cuidado para que, nesta, a temperatura quente não seja abusiva. Deve ser trocada a cada cinco minutos, passando uma toalha molhada em água fria sobre a área de aplicação. Devem ser feitas várias aplicações. Preparação dos medicamentos naturais AQUOSOS EXTRATIVOS ÁCIDOS TISANAS TINTURAS VINHOS MEDICIANAIS COMPRESSAS · SUCOS Todo e qualquer líquido contido nas plantas, seja qual for a sua natureza. Dividem-se em dois tipos: AQUOSOS EXTRATIVOS Retirados geralmente das folhas de plantas herbáceas, podem ser usados puros ou entrar no preparo de extratos e xaropes. São obtidos por espremeção e clarificados através de filtração: os sucos aquosos extrativos devem ser preparados exatamente no momento da utilização. ÁCIDOS Procedem dos frutos e caracterizam-se pela presença de um ácido, quase sempre livre ( ácido málico, cítrico e, às vezes, os dois reunidos). Para se extrair o sumo deve-se despedaçar as frutas nas mãos, passá-las depois por peneiras e prensar os resíduos. Após serem filtradas em tecido de algodão podem, então, ser conservadas. Quando os sucos são viscosos, como os extraídos de cerejas, romãs, framboesas ou groselhas, é necessário deixá-los fermentar de um a dois dias. No caso de limões e laranjas, a casca e as sementes devem ser retiradas antes. Os sucos ácidos devem ser tomados puros, diluídos em água ou empregados no preparo de xaropes. · TISANAS Termo aplicado às soluções, macerações, infusões e decocções. Agregadas à xaropes,tinturas, extratos ou outros ingredientes, passam a se chamar poções. · TINTURAS Designa o álcool – totalmente puro – onde foram dissolvidos os princípios ativos das plantas. Para o preparo de tinturas deve-se secar e dividir as partes das plantas a serem mergulhadas no álcool, de dois a seis dias. Após a obtenção da tintura, ela deve ser administrada em pequenas doses – 20 a 25 gotas – puras ou misturadas em poções. Externamente, podem ser utilizadas em maior quantidade. · VINHOS MEDICIANAIS Misturas onde as substâncias vegetais sofrem a ação dissolvente do vinho, que deve ser puro. Os vinhos medicinais têm todas as vantagens das tisanas e das tinturas, uma vez que os diferentes princípios contidos no vegetal podem ser dissolvidos pela sua água e seu álcool. A preparação é muito simples, bastando macerar os vegetais-depois de bem limpos, picados e molhados em álcool no vinho, durante alguns dias, filtrar o líquido e conservá-lo em local fresco. Quando os vegetais são ricos em princípios facilmente alteráveis, devem ser utilizados vinhos com alto teor alcoólico. Caso seja necessário dissolver princípios tônicos ou adstringentes, usa-se vinhos tintos. O vinho branco é o recomendado para preparações diuréticas. · COMPRESSAS Podem ser feitas de duas formas: FRIAS Muito usadas no combate às febres, produzem efeitos dissolventes, eliminatórios e calmantes, estimulando a circulação do sangue e proporcionando um sono tranqüilo ao enfermo. Para fazê-las, basta mergulhar um pano limpo ou uma toalha grande em água fria. Enxuga-se e dobra-se o pano várias vezes, de maneira que a compressa fique bem grossa e sirva para cobrir a região do ventre. Deve ser trocada a cada 15 minutos, aproximadamente, de acordo com o calor interno da pessoa. Se a febre não for muito intensa, pode ser deixada por mais tempo. QUENTES Esse tipo de compressa é excelente para os casos de bronquite, tosse convulsiva, asma, circulação deficiente do sangue e anemias. O método de preparo é o mesmo da fria, tomando-se o cuidado para que, nesta, a temperatura quente não seja abusiva. Deve ser trocada a cada cinco minutos, passando uma toalha molhada em água fria sobre a área de aplicação. Devem ser feitas várias aplicações

domingo, 13 de julho de 2008

plantas medicinais

Aqui vão algumas dicas de plantas cultivadas por nossos cablocos e que nos ajudam:

ALGUMAS PLANTAS E SUAS FUNÇÕES:
Clique no nome da planta para ver a foto.
ALCACHOFRA – Artemisia alba: contém muito ferro e cálcio. Repõe os sais minerais do organismo. Usam-se as folhas da base da planta. O chá é tônico, diurético, preventivo e curativo das afecções do fígado, da bílis estômago, rins e bexiga. Útil nos casos de diabetes, colesterol elevado. Arteriosclerose, tireóide, hipertensão, asma afecções dos pulmões e doenças de pele. Evitar o chá na lactação.
ARRUDA – Ruta graveolens: a arruda contém propriedades tóxicas. Evitar na gravidez. É normalizadora do ciclo menstrual. Boa para dor de cabeça, dor de dente e de ouvido (amassar um galhinho com um pouco d’água, ou um chumaço de algodão junto ao ouvido ou no dente). Também para gases, incontinência da urina, fraqueza dos vasos sangüíneos, calmante e como antiinfecciosa. Para ressacas, embriaguês e indigestão.
ALECRIM - Rosmarinusofficinalis: toma-se o chá das folhas para clorose, inapetência, histeria, nervosismo, indigestão, tosses, bronquites e asma. Provoca suor, é depurativo do sangue, tônico para o coração e anti-reumático, é usado também para banhos de pele e do cabelo e para caspa.
BABOSA – Aloe vera: toma-se em jejum durante uma semana para males do fígado, icterícia, prisão de ventre, bílis e estômago. O sumo triturado com mel é usado para bronquites e certos tipos de câncer. O uso interno deve ser evitado para gestantes, por quem sofre dos ovários, bexiga, hemorróidas e rins. Usa-se o líquido externamente para reumatismo, varizes, hemorróidas , doenças da pele, tumores, queimaduras e para prevenir rugas e flacidez. Embeleza e fortalece o cabelo, evitando a queda e a caspa.
BARDANA – Arctium lappa: é depurativo e diurético. Serve para bronquite, cachumba, cálculos biliares e da bexiga, cólicas hepáticas, gastrite, pólipos. O chá da raiz é usado em intoxicações, afecções internas, afecções da pele, dermatoses, furúnculos. Lavar o couro cabeludo evita a queda e revitaliza os cabelos. Com a folha aquecida e banha se faz compressas para reumatismos, eczemas e feridas.
BOLDO: Falso boldo – Coleeus barbatus: o chá das folhas é usado para problemas digestivos, do fígado, estômago, intestino e azia. Serve para curar a ressaca por excesso de bebida. Aplicado externamente também combate o reumatismo, a hidropsia e problemas de pele. Boldo-graudo – Vernonia condensata: o chá de uma ou duas folhas por xícara, em decocção ou infusão se usa para distúrbios do fígado, para bílis, vesícula, contra dores de cabeça e ressacas alcoólicas.
CAATINGA-DE-MULATA – Tanacetum vulgare: o chá é utilizado para perturbações digestivas, icterícia, inflamações nos olhos, dores de dente; é diurético, provoca menstruação. Não usar durante a gravidez. Útil para fazer banhos em problemas de reumatismo, erisipelas e para estancar o sangue. A flor é vermífuga.
CAPIM- LIMÃO – Cymbopogon citratus: o chá é usado como digestivo, para gases, reumatismo e dores nos músculos, como calmante, nas ansiedades, para baixar a febre e provocar suor. Abaixa a pressão!
CARQUEJA – Baccharis crispa: o chá das raízes é diurético, indicado para combater azias, males do fígado, sinusites, doenças da pele e venéreas.
CAVALINHA – Equisetum arvense: é rica em minerais. O seu chá fortalece o organismo todo, combate tuberculoses, hemorragias internas, problemas de bexiga, de incontinência urinária, de rins e úlceras gástricas. É cicatrizante, regenerando rapidamente os tecidos. Bom para próstata, osteoporose, perda de sangue no nariz, boca, e também para celulite.
CONFREI – Sinphytum officinale: usado internamente possui várias propriedades mas limita-se ao uso externo das folhas, sua inclusão em formulações de medicamentos é proibida no Brasil, necessitando ainda muitas pesquisas em seres humanos. Os rizomas secados ao sol são indicados para cicatrização de feridas e fraturas, para rachaduras na pele, nos seios, no ânus, para lavar feridas varicosas, úlceras, queimaduras, psoríase e outras inflamações.
QUEBRA-PEDRA – Phyllanthusnururi: as folhas em infusão, 3 xícaras ao dia, servem para eliminar cálculos renais, para problemas de inflamação dos rins, bexiga e fígado, vesícula, ácido úrico, amarelão (hepatite) e diabete. Podem ser usadas folhas e flores.
GENGIBRE – Zingiber officinalis: a raiz é usada em infusão para casos de gripe, resfriados, tosses, catarro, rouquidão, bronquite e afonia, para fraqueza do estômago, cólicas e gases presos. Também com a raiz faz-se compressas para dores reumáticas e nevralgias.
HORTELÃ – Mentha spp: digestão, gases, cólicas, náuseas, como calmante dos nervos, insônia, para bílis, amarelão e como expectorante. O sumo das folhas pode ser aplicado com algodão em nevralgias, dores de dente e de cabeça, picadas de insetos, e tomados durante vários dias com mel funciona como vermífugo.
LARANJEIRA – Citrus aurantiu: a flor da laranjeira em maceração tem função contra espasmos, nervosismo e insônia e com mel aplicada no rosto, funciona como antiinflamatória e bactericida, livrando a pele de impurezas. As folhas também são calmantes e combatem a insônia, febres, gripes e resfriados. O bagaço e a parte branca cura a prisão de ventre. Comer laranja em jejum estimula as funções do fígado e da bilis. Previne as doenças degenerativas por falta de vitamina C e ajuda na assimilação do cálcio.
MALVA – Malva parviflora: os vários tipos de malva, raiz e folhas, servem para qualquer tipo de infecção, de inflamação: boca, garganta, laringe faringe, olhos, ouvidos, estômago, úlceras, rins, bexiga, ovários, nervos, hemorróidas, para mau hálito, em picadas de insetos e como cicatrizante.
MANJERONA – Origanum majorana: as folhas trituradas com banha ou óleo, aplicadas em cataplasma na barriga das crianças, ajuda a expelir os gases e acalma as cólicas, aplicadas no nariz desprendem o catarro. O mesmo procedimento para dores reumáticas. Como tempero facilita a digestão, abre o apetite e evita gases e cólicas.
MIL-EM-RAMA, pronto-alívio – Achillea millefolium: usada tanto raiz como partes aéreas. Indicado em hemorragias internas e externas: uterinas, dos pulmões, de hemorróidas, feridas, úlceras queimaduras e varizes. É analgésica, para cólicas, dores de estômago, de dente e cãibras. É atiinflamatória, para bexiga, incontinência urinária, rins, intestinos, baixar a febre e abaixa a pressão!
PARIPAROBA – Piper dilatatum: o chá das folhas têm ação sobre o estômago, fígado, baço e pâncreas, úlceras, reumatismos e hemorróidas. Tem ação antiinflamatória e cicatrizante. Alivia crises de bronquite e asma. As folhas podem ser colocadas sobre feridas e tumores e a raiz nos casos de dor de dente.
PULMONÁRIA – Sthachys byzantina: uma colher de folhas frescas picadas, para uma xícara em infusão é remédio para asma, tosse e obstrução das vias respiratórias. Externamente cura feridas.
MILHO (cabelo de milho) – Zea mays: o cabelo do milho novo, fresco ou seco, em infusão purifica o sangue, sendo poderoso diurético, desinflama e combate infecções da vesícula dos rins e da bexiga, elimina o ácido úrico, dissolve areias e cálculos renais e diminui dores. Baixa a pressão! Secar ao sol e guardar dentro de um pote de vidro, bem tapado.
SALVIA – Salvia officinalis: além de tempero serve para o corpo e a mente. Usam-se as folhas e flores. Combate depressão, fraqueza, diabete, colesterol, males da menopausa, dificuldade de digestão, menstruação dolorosa, tosse e catarros; é estimulante, analgésica, antiinflamatória e tônica em geral. Clareia e limpa os dentes com as folhas, alivia o mau hálito, escurece os cabelos e provoca excesso de suor. Em gargarejo serve para aftas, gengivites, inflamação da garganta e laringite. Não aconselhável na lactação e gestação.
TANCHAGEM, Tansagem – Plantago major: usam-se as folhas, sementes e raiz. Ação antiinflamatória, cicatrizante, diurética, tônica e depurativa, indicada para limpeza das vias respiratórias (fumantes), gripes, como expectorante, diarréias, inflamações nos rins e estômago. Em gargarejos funciona como antibiótica, bactericida e antiinflamatória para a garganta, ouvidos, em casos de gengivite, piorréia, laringite, amigdalite, lavagem de feridas, tumores, doenças da pele, infecções nas partes genitais, dores no bico dos seios e inflamação dos olhos.

sábado, 12 de julho de 2008



PRA ALEGRAR SEU VISUAL



Oya (Oiá) é a divindade dos ventos, das tempestades e do rio Niger que, em iorubá, chama-se Odò Oya. Foi a primeira esposa de Xangô e tinha um temperamento ardente e impetuoso. Conta uma lenda que Xangô enviou-a em missão na terra dos baribas, a fim de buscar um preparado que, uma vez ingerido, lhe permitiria lançar fogo e chamas pela boca e pelo nariz. Oiá desobedecendo às instruções do esposo, experimentou esse preparado, tornando-se também capaz de cuspir fogo, para grande desgosto de Xangô, que desejava guardar só para si esse terrível poder. Oiá foi, no entanto, a única das mulheres de Xangô que, ao final do seu reinado, seguiu-o na fuga para Tapá. E, quando Xangô recolheu-se para baixo da terra, em Kossô, ela fez o mesmo em Irá. Oyá recebeu, de Olorun, a missão de transformar e renovar a natureza através do vento, que ela sabe manipular. O vento nem sempre é tão forte, mas, algumas vezes, forma-se uma tormenta, que provoca muita destruição e mudanças por onde passa, havendo uma reciclagem natural. Normalmente, Oyá sopra a brisa, que, com sua doçura, espalha a criação, fazendo voar as sementes, que irão germinar na terra e fazer brotar uma nova vida. Além disso, esse vento manso também é responsável pelo processo de evaporação de todas as águas da terra, atuando junto aos rios e mares. Esse fenômeno é vital para a renovação dos recursos naturais, que, ao provocar as chuvas, estarão fertilizando a terra.Oyá possui um grande conhecimento, adquirido através da convivência com muitos orixás, como Ogun, com quem aprendeu os caminhos; Iroko, que a ensinou a evocar o vento; Odé, com quem aprendeu a caçar; Xangô, seu eterno companheiro; Obaluaiê, com quem compartilha o reino dos Eguns; Orunmilá e Oxalá, entre outros. Vivia com eles o tempo necessário para aprender o que precisava, deixando-os em seguida, para continuar com suas andanças pelo mundo. Alguns tentaram, em vão, prendê-la, mas é impossível segurar o vento. A liberdade é muito importante para ela.Foi com Xangô, seu marido, que passou mais tempo, pois os dois se completavam. Mas, apesar disto, ergueu-se contra ele em defesa de seu povo, fazendo com que recuasse. Nem mesmo Xangô conseguiu dobrá-la.Guerreira poderosa, é também detentora de poderes de feitiçaria, não temendo nada nem ninguém. Nunca fugiu das batalhas, agindo sempre com uma força devastadora. Ela se transforma com muita rapidez para destruir o inimigo, voltando ao normal logo em seguida, como se nada tivesse acontecido.Ela tem o domínio e o conhecimento sobre os eguns (espíritos desencarnados). Após a morte e a limpeza do corpo, que é realizada por Omolu, Oyá encarrega-se de levá-los até os portais do orun (mundo paralelo). É Oyá, também, quem se encarrega de apagar as memórias das pessoas que irão renascer no aiye (Terra). Quando nós renascemos na Terra ainda conseguimos lembrar de algums fatos de nossa existência passada. Aos poucos, ainda na infância, nossa memória vai se apagando, até que todas as imagens desapareçam.

Socializando

Oi você sabia que no sincretismo religioso alguns Santos Católicos tem sua correspodência na Umbanda e Candomblé, tipo:

-Santa Bárbara- Yansã ou Oya
-Santa Catarina-Ewa
-São Jorge- Ogum
-São Sebastião- Oxossi
-Nossa Senhora da Conceição-Yemanjá
-Nossa Senhora da Aparecida- Oxum
-São João-Xangô
-Santa Ana- Nanã
-Nosso Senhor Jesus Cristo-Oxalá
-São Cosme Damião- Ibejis ou Erês

Pra cada orixá ( denominação dos santos na Umbanda) temos cores, dias, oferendas e formas de fazer nossos pedidos.